DOM GONÇALO AFONSO D'ÁVIS TRÁSTAMARA FERNANDES. ‘’O MASCARA DE FERRO PORTUGUÊS’’.

 

A FAMÍLIA REAL E IMPERIAL LISBOA
HERDEIRA DINASTIA  AVIS
PELO RAMO DE AVEIRO
E LINHA DIRETA.
Exilado na Ilha da Madeira, nos Açores, legítimo monarca de Portugal, herdeiros da Coroa do Império Cristão Templário Lusitano. 

O MÁSCARA DE FERRO PORTUGUÊS  
D. Gonçalo Afonso d’Avis Trastâmara Fernandes 
É famosa a história do Homem da Máscara de Ferro, celebrizada pro Alexandre Dumas no seu romance homónimo. 
A inspiração de Dumas esteve num prisioneiro encarcerado na Bastilha, por volta de 1679, no reinado de Luís XIV. 
Conta a história que, sem qualquer registo de prisão, o indivíduo não tinha nome, idade ou qualquer outra referência.
Era apenas conhecido pelos companheiros de destino como o “máscara de ferro” devido a uma espécie de máscara aveludada preta que lhe cobria totalmente o rosto, ligada mecanicamente a um colarinho de ferro, com um mecanismo que impossibilitava a sua remoção sem a ajuda de alguém.
Se o romance de Alexandre Dumas é sempre um prazer rever, a sua referência aqui tem a ver com um episódio, ligeiramente semelhante, apesar dos contornos menos violentos.

PRISÃO DOURADA 
Fizeram aportar à ilha da Madeira D. Gonçalo Fernandes, desterrado anonimamente para ilha, pelo crime de, supostamente, ser filho de D. Afonso V e de Joana, a Louca, rainha espanhola, obrigada a professa no convento de Santa Clara de Coimbra.
A “vergonha” de D. Gonçalo Afonso d’Avis Trastâmara Fernandes, exilou-o na Madeira, prisão dourada, com a expressa proibição de sair da ilha.
Em 1893 Luiz Peter Clode, por solicitação particular, em edição da Direção Regional dos Assuntos Culturais da Madeira, publicou um extenso livro com perto de 280 páginas, sobre a descendência e Gonçalo Fernandes, e onde ser vão interligar várias famílias madeirenses, entre as quais o autor destaca
Os Andradas do Arco, 
Os Freitas da Madalena, 
Os Franças, 
Os Correas, 
Os Homens de Sousa, 
Os Ribeiros Carvalhais, 
Os Monizes, 
Os Valdavessos, 
Os Coutos Cardosos, 
Os Pontes Gouvea, etc”.
Uma leitura cuidadosa, conduz-nos pelos meandros da Madeira antiga, descobrindo aqui e ali ligações familiares, por vezes insuspeitas, mas que refletem, em toda a sua plenitude, as vivências da ilha, as complexas relações de poder tão importantes em determinados momentos.
Na Feira do Livro do Funchal, ainda pode encontrar alguns exemplares à venda.
PROIBIDO DE SAIR DA ILHA.
A título complementar, juntamos a “entrada” sobre Gonçalo Fernandes publicada no Elucidário Madeirense.
Foi um antigo povoador desta ilha e cuja personalidade os antigos imobiliários madeirenses envolvem nas sombras do mistério, parecendo no entretanto tratar-se dum filho do rei D. Afonso V e de sua sobrinha D. Joana, a Excelente Senhora. 
O anotador da Historia Insulana, seguindo vários linhagistas, diz que este homem tem vislumbres do Máscara de Ferro, em Paris, e veio para a Madeira com expressa proibição de sair desta ilha.
Tratava-se com grandeza e todos os anos lhe mandavam da casa real quanto lhe era necessário em abundância, porém nunca se soube quem eram seus pais. 
Falecendo em 13 de Julho de 1539, foi sepultado na sua capela, na qual pos por armas as quinas portuguesas em aspa sobre a cruz da Ordem de Cristo. 
Na lápide sepulcral de mármore está escrito o seu nome; e tem em meio relevo a figura dum menino com o rosto sobre a mão esquerda, e o cotovelo sobre uma caveira, apontando com a mão direita para esta sentença tirada do livro da Sabedoria: Sic et nos nati continuo desivimus esse. 
A sua chegada à Madeira depois da paz celebrada entre D. Afonso V e a rainha de Castela D. Isabel, fez conjecturar que fosse filho dele e que razões de estado impedissem de ser reconhecido. 
A capela a que aqui se alude é a que se levantava próximo ao mar, na margem da ribeira da Serra de Água, na freguesia do Arco da Calheta. 
Foi a sede dum morgadio instituído por Gonçalo Fernandes, no qual sucedeu seu filho Pedro Gonçalves de Andrade. 
Esta casa vinculada passou mais tarde aos Freitas da Madalena, de que foi último representante o morgado Nuno de Freitas Lomelino.
Acerca deste lendário personagem encontramos no Dicionário Portugal, volume VI pag. 373 mais os seguintes interessantes esclarecimentos: ...Gonçalo Fernandes, cujo verdadeiro nome era D. Gonçalo Afonso de Aviz Transtâmara Fernandes, filho de D. Afonso V e da infeliz rainha D. Joana de Castella, a excelente Senhora, que à força obrigaram a professar em Santa Clara de Coimbra. 
Era a este que competia suceder no trono a D. João II, se por conveniências de ordem política com a Espanha e com receio de que o matassem, não tivessem ocultado o seu nascimento, desterrando-o para a ilha da Madeira, com proibição de lá sair, muito embora levasse ali vida de príncipe, que de direito lhe pertencia, nada lhe faltando da parte da Casa Real para a ostentação dessa grandeza, enviando-lhe todos os anos caravelas carregadas com tudo o que lhe era preciso. 
Com a morte de D. João II e com o sequestro de D. Gonçalo quebrou-se a geração real.
Indo por isso ocupar indevidamente o trono de Portugal D. Manuel.
E sendo ainda mais anómala a sucessão dos Braganças.
No caso de ter sido verdade que tenha existido um filho secreto de D. Afonso V, com sua 2ª mulher e sobrinha D. Joana, rainha legítima de Castela destronada pela tia Isabel a Católica, esse filho seria sempre mais novo que D. João II, 1º do 1º casamento do rei D.Afonso V com sua prima D. Isabel de Aviz, 1ª do Regente Duque de Coimbra.
Em nada a sucessão à Coroa portuguesa seria alterada quando esse filho tivesse sido escondido, pelo menos inicialmente. 
Era a sucessão legítima na Coroa de Castela, usurpada pela Católica, que estava em causa, apenas, e obrigou por tratado que em Portugal a Rainha D. Joana, madrasta e prima de D. João II, pudesse usar apenas do tratamento de Excelente Senhora.
As mesmas razões políticas de paz peninsular levaram a que em Portugal se lhe retirasse o tratamento a que tinha legitimíssimo direito: além do de rainha reinante de Castela, também o de rainha consorte de Portugal, declarando-se este casamento como nulo por não consumado... coisa que as fontes coevas obviamente parecem desmentir.
Só com a morte sem descendência do Príncipe D. Afonso, 1º único de João II, na Ribeira de Santarém, esse suposto infante do segundo casamento de D. Afonso V se tornaria sucessor em Portugal e, se subisse ao trono em Lisboa, afastando D. Manuel I, seria de novo perigoso para Castela dada a legitimidade dos direitos sobre o trono castelhano que deteria.
António Sebastião era senhor, do Morgado de S. Gil, da ilha da Madeira.
A ascendência desta família é curiosíssima, segundo António Júlio, descendem de Gonçalo Trastâmara Fernandes, que é o primeiro filho de D.Afonso V, com uma Trastâmara. 
Foi enviado para a ilha da Madeira, tornando-se o “Máscara de Ferro Português”, conveniências políticas ao que parece, terão sido razão dessa atitude. 
D.João II, no entanto sempre tratou o irmão primogénito com consideração e carinho, Gonçalo abdicou em vida de quaisquer pretensões ao trono, permanecendo o resto da sua vida na Madeira.
Segundo António Júlio, existe uma publicação sobre o assunto.
A documentação que se encontra na Torre do Tombo é pública e qualquer cidadão tem direito de a consultar, dentro dos limites legais em vigor. 
Pode dirigir-se à Torre do Tombo e solicitar um cartão de leitor temporário; os funcionários da sala dos índices dão o apoio básico para encontrar os documentos que lhe podem interessar. Pode consultar o site da Torre do Tombo.

Pocurar um site com as indicações básicas para iniciar uma pesquisa genealógica.




SIMPATIZA COM UNIDADE E RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA TRADICIONAL (1532-1822) DO POVO, PELO POVO, PARA O POVO. 

COM  A  CASA REAL IMPERIAL PONTÍFICE AVÍS TRASTÂMARA – FAMÍLIA LISBOA.

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SEBASTIANISTAS - FAMÍLIA LISBOA

S. A. R. I. DOM JOSÉ DAVID ALVES LISBOA (IN MEMORIAM) SOBERANO DA SERENÍSSIMA CASA REAL E IMPÉRIAL DE AVIS - TRASTÂMARA - LISBOA DA SAGRADA DINASTIA DE AVIZ OU AVIS

O DOCUMENTO REAL OFICIAL JURADO 1646

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