V IMPÉRIO - ENSAIO

 


Carlos Boni Bonifácio A ALVORADA DO 5º IMPÉRIO


  • Obra original Pintura, Óleo
  • Dimensões Altura 90cm, Largura 100cm
  • Nesta tela são adaptados dois retratos de duas personagens figurativas dos Painéis de Nuno Gonçalves - verdadeiro ex-libris do Museu das Janelas Verdes em Belém, e que se encontravam inicialmente na Igreja de S. Vicente de fora em Lisboa.
O retrato a preto e branco inscrito no “ventre” de Lua é ou do Padre António Vieira, considerado o principal mentor do V Império carregando toda uma trama ideológica de inovação espiritual e que por isso transformou num dois perseguidos principalmente pela Inquisição portuguesa após a morte do rei D. João IV que lhe dera uma certa imunidade política.

Para sua época, o bizarro disco de cor lilás pairando no céu pode ser entendido de várias maneiras que vão desde naves interplanetárias do imaginário coletivo até Lua. Nesta Tela essa forma Lunar, é uma entidade topológica (sem sentido matemático) esculpindo uma esfera que não contém em seu interior outra esfera em uma bandeja simbolizando a famosa diáfora ou jogo semântico repetidas vezes Mundo contido na última décima da canção 45 do Lusíadas de Camões, onde o poeta concluía: “Os vossos, mores cousas atentando, Novos Mundos ao Mundo vão mostrar”. Esta última linha poderia perfeitamente ser um título alternativo para esta Minha Pintura.

Na parte inferior desta tabela encontram-se duas novas adições associadas à Capital do Império, nomeadamente, com a Torre de Belém à esquerda e o Corvo mais à direita, simbolizando para a sua época S. Vicente, pai da cidade de Lisboa. Capital.

O mapa de Portugal aparece de um lado como a cada dois 12 tempos do nosso Planeta, marcando também a 1ª Volta ao Mundo iniciada por Fernão de Magalhães e a ubiquidade portuguesa em todos os cantos da Terra desde então. Esta proposta “neo-surrealista” traduz-se na apresentação de um grande bolo dividido em doze fatias, e como consequência, nem uma vez, contém um mundo embrionário que reflete tal rosto do autor do sermão de Santo António ao peixe dos quais vamos falhar Cada esses fusos degenera em autênticas “Jangadas de Pedra” numa aventura pelo Mundo, para usar a imagem do escritor Saramago-Prémio Nobel da Literatura, autor do livro homónimo.
                                   SOBRE ESTA OBRA: CLASSIFICAÇÃO, TÉCNICAS E ESTILOS

UM PROGRAMA DE TRANSIÇÃO 

Pelo Real Imperial Conselheiro Condestável do Império e Duque da Lusitânia, sua alteza L.d.S. ALANO, Mordomo Mor de Sua Alteza Real Imperial Dom António, o Cæzar, Duque de Lisboa e chefe da Casa Imperial Luso Brasileira Borgonha Avis Trastamara Lisboa, a linha mais precedente dos 12 ramos que descendem do Rei Dom Afonso Henriques, o que foi chamado por Jesus Cristo para ser nosso rei na ocasião da Cristofania de Ourique, em 1139, o ramo legitimo herdeiro do império do rei Dom Sebastião.

SUA ALTEZA DOM ALANO 

DUX ENMERITENSIS CIVITTAS LUXCITTANIӔ

Mordomo mor & condestável do império 

I. RESTAURAÇÃO DA UNIÃO: 

MEDIDA - 01

 Restauração da coroa; 

     MEDIDA - 02

Reunificação de Brasil, Portugal e CPLP; 

         MEDIDA - 03

Restauração do direito tradicional.

II. SOBERANIA DOS ESTADOS: 

MEDIDA - 04 - restauração da mesa de consciência e nobreza;

 MEDIDA - 05 - autodeterminação dos estados soberanos; 

MEDIDA - 06 - restauração da guarda nacional.

III. INDEPENDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS: 

MEDIDA - 07 - restauração do poder popular;

MEDIDA - 08 - remuneração e não remuneração; 

MEDIDA - 09 - as posturas devem autodeterminar os povos.

IV. REGIME REVOLUCIONÁRIO DE AVIS:

 MEDIDA - 10 - o pacto social.

V. IMPÉRIO DO REI DOM SEBASTIÃO: 

MEDIDA - 11 - restauração do primeiro império global; 

MEDIDA - 12 - restauração de herdeiro de dom Sebastião, casa de Avis;

MEDIDA - 13 - extinção da maldição dos Bragança.

VI. IMPÉRIO DA ORDEM DE CRISTO: 

MEDIDA - 14 - convocação de corte pra eleger herdeiro.

VII. IMPÉRIO DO ESPIRITO SANTO 

Providência Divina.

Introdução

Conversei com um velho companheiro militante classista histórico e fundador do PT sobre uma postagem minha publicada em rede social que resumia bem vantagem de termos um monarca por sobre a classe política. Mostrei a ele minha visão de militante progressista, quem já não crê mais nas duas vias que conhecemos para fazer a revolução socialista desde a década de 2000. A via da democracia e a via da insurreição.

Nenhuma das duas traz estabilidade alguma e a história tem nos mostrado serem ineficazes. Uma deixa a nação sempre a mercê de guerras e ameaças de guerras, a outra a mercê da corrupção da classe política e ambas sob constante ameaça de golpes de estado e vulneráveis a pressões externas. No Brasil a esquerda jamais lançou mão de golpe de estado, mesmo havendo correntes que a defendessem. Mas já duas vezes ascendeu pelo jogo democrático em 1960 e 2002 e foi derrubada por golpes, em 1961/1964 e em 2016/2018.

Quando os plutocratas nos perguntam onde o socialismo ou comunismo deu certo, sempre olham para os modelos estalinistas que ruíram junto com o muro de Berlim ou seus remanescentes venezuelano, cubano e norte-coreano. E nós sempre titubeamos ao responder, constrangidos em maior ou menor grau por reconhecer que eles têm razão mas sem querer admitir, raramente nos damos conta que a resposta mais acertada é: - "nas monarquias".

Seja nas monarquias nórdicas da Escandinavia, nas dos países baixos da Belnedlux ou nas da Canzuk ou Commonwealth, são países onde progressistas vencem eleições e governam sem precisar corromper parlamentos nem resistir a golpes de estado. Basta receberem o voto popular que fazem suas reformas, implantam seu Estado de Bem-Estar Social e melhoram o IDH até estarem no topo do mundo. Nestes países, os que já tiveram partidos progressistas governando em algum momento, não há miséria, há pouca ou nenhuma pobreza e os trabalhadores são valorizados. A infra-estrutura é avançada e os serviços públicos são de boa qualidade de acesso universal. Sem contar os baixos índices de corrupção e o custo barato da máquina pública e da coroa.

Eu  poderia  palestrar  a  respeito,  me  ofereço  a  responder todas  as  perguntas  e  até a debater o assunto. E ele acabou me sugerindo  levar este debate para dentro do partido,  pelo que  eu  me  submeto sem medo de resistência a idéias novas e acabei me inspirando a redigir este ensaio.

 Apresentação

O direito canônico e nobiliárquico é ancestral e subsidiário. Ele não se extingue, é irrevogável e perpétuo. As revoluções iluministas e burguesas que deram origem as nossas constituições modernas e contemporâneas têm origem na força da violência ou barbárie. Elas não tem mais poder que aquele direito que tem origem divina ou civilidade e compreende a toda a humanidade como uma só irmandade universal.

Nosso império foi fundado em um evento mitológico no ano de 1139. monarquia se originou de uma Cristofania, um milagre que segundo relato tradicional, foi uma aparição de Jesus Cristo a um cavaleiro da família de Borgonha promovendo-o a rei. Cristo fez isto para atender as orações daquele povo por soberania (ou liberdade). As profecias ligadas a este evento ainda previam um império mundial que levaria a palavra de irmandade e igualdade que é o Evangelho de Salvação trazido por Jesus Cristo. O Evangelho é o poder de Deus que livra toda a existência humana de todos os seus males. Todas estas profecias se cumpriram e o império se estendeu por todos os continentes até os dias do rei Dom Sebastião, aquele que aboliu a escravidão. Não havia ''colônias'', mas povos que aderiam a causa por meio da conversão sem que se tivesse que desembainhar espadas, mas sim, levantando a Cruz da Ordem de Cristo. Aquela Cruz vermelha e vazada das bandeiras e velas daqueles primeiros cavaleiros navegantes.

Desde então a coroa passou a federar as repúblicas municipais já existentes na Lusitânia antes de 1139. Elas eram governadas pelo poder popular a traves do voto em representantes de clãs ancestrais das localidades, o sistema céltico dos lusitanos. Ou seja, bem antes das revoluções que instituíram parlamentos e sufrágio, já tínhamos o nosso Parlamento e o voto popular. O mesmo sistema chegou ao Brasil em 1532, conforme a obra dos irmãos Ferreira (Tito Lívio Ferreira e Manoel Rodrigues Ferreira). Ainda nos séculos XII e XIII já surgiram as Ordenações do Reino. Um compilado em cinco tomos de leis e direitos que se eqüivale em poder e utilidade a Constituição, aos Códigos Civil, de Processo Civil, Penal e de Processo Penal onde todo o direito estabelecido pelas culturas ancestrais que compunham a federação estava estabelecido. Portanto um estado democrático de direito, diferente do que sempre nos fizeram erroneamente crer. Éramos um estado federal moderno desde o século XII, um império desde o século XV e a maior potência mundial bélica e econômica até a usurpação do trono do rei Dom Sebastião em 1580 pelos Habsburgo e desmanche do primeiro império global.

Tudo isto foi muito antes do surgimento ou desenvolvimento de outros estados nacionais modernos civilizados democráticos e de direito. E todos os demais impérios sobre as ruínas do nosso foram erguidos. É isto que precisamos reverter. É a nossa grandeza que precisamos restaurar. Por tanto nossa plataforma a respeito é: 

I. RESTAURAÇÃO À UNIÃO 

(arrecadação 0,8% do PIB).

MEDIDA - 02 

A RESTAURAÇÃO DA CORÔA IMPERIAL

Se substitui o estado federal e estados nacionais pela coroa, se restauram as instituições monárquicas e os estatutos de nobreza, se chama cortes compostas por famílias com linhagens mais antigas e se resolvem estes assuntos nestas cortes.

As cortes são um órgão mais representativo e abrangente em poder e legitimidade que um Parlamento. A democracia liberal ou representativa é burguesa ou oligárquica. Já a democracia orgânica é popular ou direta. A democracia da monarquia é orgânica, diferente da democracia da república. monarquia é sinárquica enquanto a república é anárquica.

Na anarquia a coisa pública não pertence a ninguém e o poder acaba sendo usurpado em proveito próprio dos indivíduos ou grupos que se servem dele sem fiscalização ou interesse geral em corrigir a distorção. É um Vício do sistema, mesmo que se pregue ser o contrario, a experiência só nos confirma o vício que é a ocupação do espaço vazio de poder, típico da anarquia, por oligarquias econômicas (no caso do capitalismo) ou armadas (em sociedades mais bárbaras).

Já na sinarquia, a coisa pública pertence a todos, de todos têm alguma responsabilidade ou gerência sobre alguma jurisdição do poder público em maior ou menor grau. A começar pelas tradicionais organizações familiares, os clãs, até a coroa imperial ou o pontificado. O que é um clã? Os clãs são herança de todas as civilizações ancestrais ou originárias. É uma federação de famílias. E a confederação de famílias ou federação de clãs é um Senado. O Senado é uma herança da cultura romana, ou um concelho de anciãos, comuns a todas as culturas tradicionais. Foi a fonte de poder, onde a cidadania começou a formular políticas públicas e dar poder as instituições que regem a sociedade. São a  sociedade organizada, a aristocracia e a cidadania.

Em razão de serem as sinarquias monárquicas o antônimo das anarquias republicanas, as monarquias são mais includentes que as repúblicas. É o que a prática está mostrando.

MEDIDA - 02 

A REUNIFICAÇÃO DE BRASIL, PORTUGAL E CPLP

Se revogam os golpes de estado desde 1822 e se unificam os exércitos, se instala uma mesma monarquia sob uma mesma coroa e aliança militar, se compartilha uma política monetária e econômica externa comum e se compartilha a diplomacia e uma filiação comum a órgãos multi-laterais (OCDE, CEE, OTAN, zona do Euro e acento permanente no Comitê de Segurança da ONU).

A luz da obra dos irmãos Ferreira, sabemos que o Brasil não foi colônia e que a separação de Brasil e Portugal foi um golpe ilegal. Uma vez que as premissas para justificar nossa "independência" foram falsas. Jamais fomos ''colônia'', éramos um Reino Unido e a capital deste Reino chegou a ser no Brasil na Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Havia um processo constituinte em 1822, uma assembléia constituinte com ampla representação brasileira em Portugal que já previa independência de Brasil e Portugal, ambos com seu próprio governo compartilhando a mesma coroa, como é nas nações da Canzuk e Commonwealth. Esta assembléia constituinte é o que regente Dom Pedro I e José Bonifácio chamaram miticamente de "cortes absolutistas de Lisboa". Portanto não havia tirania ou absolutismo algum por parte de Portugal e as premissas do golpe de 1822 eram todas mentirosas ou meramente mitológicas.

Brasil e Portugal se separaram politicamente na ocasião da revolução liberal do Porto entre 1820 e 1822. Em 1943 se separaram também a Língua Portuguesa lusitana da Língua Portuguesa brasileira. Na revolução progressista dos cravos de 1973 a 1975 os outros países da Palop (países africanos de língua oficial portuguesa) também se separaram politicamente de Portugal. Mas a primeira coisa que fez o Moçambique foi pedir filiação em confederação monárquica como a Commonwealth, onde foi aceito ainda nos anos 1970. Pediu também ingresso na liga árabe e na francofonia. Angola seguiu o mesmo caminho e também pediu ingresso na Commonwealth. Existe o desejo de seguir sendo parte de uma confederação monárquica global. Nos anos 90 se fundaram mecanismos multilaterais lusófonos como a UCCLPEAAA (união das 27 capitais tradicionais de língua portuguesa na Europa, América, Africa e Ásia) e a CPLP (comunidade de países de língua portuguesa). Eles alcançaram a reunificação da língua em um tratado ortográfico a entrar em vigor em 2010 e um tratado de livre circulação de cidadania e portabilidade de direitos que deveria ter entrado em vigor em 2018. Este ultimo só não foi possível devido o golpe de estado que o Brasil sofreu em 2016. No começo deste século XXI o Timor Leste se independentiza da Indonésia e elege a língua portuguesa como oficial e ingressa na CPLP. Também foi possível os Palopes iniciarem um fórum de negociações com o Timor para a criação do PFL (pacto financeiro lusófono) para unificação da moeda, a exemplo do Euro europeu e do Franco Cento Africano.

Além de todos estes acontecimentos que só re-aproxima a comunidade, também há os movimentos monarquistas restauracionistas de Brasil e Portugal. constituição brasileira de 1988 derrubou a clausula pétrea que proibia a defesa da volta da monarquia e já tramitaram algumas propostas de iniciativa popular para se voltar a pautar o assunto no Congresso Nacional. Em Portugal o movimento é bastante organizado nas autarquias e concelhos, apenas não entrando em acordo sobre que príncipe faria a restauração. Também no Brasil cresce movimento para organização de encontros de monarquistas pela unificação da causa e da casa imperial, a traves da convocação de cortes qualificadas para resolver divergências.

A restauração de toda a monarquia lusitana em seus regimes mais tradicionais é perfeitamente possível e mais plausível que parece. É um movimento que a medida que entrar em pauta na agenda dos povos destes países, só crescerá em preferencia e aclamação. Um esforço coordenado entre varias entidades afins operará esta transição em poucos anos.

MEDIDA - 03 

RESTAURAÇÃO DO DIREITO TRADICIONAL

Se restaura o direito subsidiário, se reeditam as Ordenações Régias, se reorganizam as Mesas de Consciência e Nobreza do Império se instalam cortes permanentes para aconselhar a corôa.

O direito tradicional previsto nas Ordenações Afonsinas, que são as originais, se sustenta em dois princípios fundamentais: a ancestralidade e a subsidiariedade.

03.1  - A  ANCESTRALIDADE

É a tradição consolidada nos costumes. É a garantia da estabilidade que o sistema capitalista e o mercado aparenta valorizar. Estas garantias são a paz e a segurança que se pressupõe que os negócios precisam para poderem ser realizados e gerarem mais riqueza para todos. Neste caso, o direito luso-castelhano, o direito romano-germânico, o direito greco-latino e o direito judaico-cristão. E no caso de omissão destes costumes tradicionais, se manifesta o parecer régio, a vontade do que opina o monarca.

Mesmo que não pareça, este principio se difere muito da Common Law. Pois este ainda é um direito positivo, uma vez que se baseia em códigos já escritos e consolidados e aquele não. O que ingleses e norte-americanos chamam de "costumes" são jurisprudências a partir de decisões dos magistrados que acabam tomando pra si mesmos a prerrogativa de interpretar a cultura e as tradições não escritas do povo. Eles acabam se convertendo além de juízes interpretadores do direito, também em legisladores formuladores do direito. Tudo isto sem haverem sido eleitos pra isto. O sistema deles é bárbaro e medieval, porque concentra muito poder nas mãos de magistrados. Mesmo que fossem eleitos, pois alguns ate são. Estes podem ser corrompidos facilmente por sabe-se lá quem, sem levantar a mínima suspeita. O modelo mais rudimentar deles não nos serve.

03.2 - A SUBSIDIARIEDADE

É a vontade popular, liberdade ou soberania da célula mais básica da sociedade na solução das questões e dos problemas para os melhoramentos da vida do indivíduo em sociedade. Ela dilui o que pode dos problemas, antes de vazar sua atribuição para uma instancia mais abrangente. Primeiramente, respeitando a solidariedade mecânica entre o cidadão e seu entorno antes de recorrer a esfera maior de jurisdição de poder. Esta solidariedade é o funcionamento natural das relações e a primeira célula imediatamente superior ao indivíduo, onde ela se realiza ou se reproduz, é na família. Uma vez esgotados os recursos e as prerrogativas de poder desta célula máter na solução das questões é que entra em ação uma imediatamente superior, o clã. E assim sucessivamente, a aldeia, a vila, o bairro...

03.2.1 - A JUNTA DA FREQUESIA E A CÂMARA DO MUNICÍPIO.

Este é o primeiro dos três estados do regime tradicional ou ancestral, a república. Ela se expressa na eleição de legisladores (os vereadores) que criam as leis que regem a vida. A cidade é real, ela existe e é nela que a sociedade se desenvolve e a vida cotidiana acontece. São estes vereadores os bons-homens, o povo, oficiais comissionados para legislar para o bem comum. Eleitos pela vontade soberana do voto popular. Maior que tais leis ordinárias estão os códigos de posturas.

Municípios podem se associar livremente uns aos outros formando federações e confederações provinciais, regionais ou concelhos comunitários para atender seus interesses e seus negócios em atender as necessidades estratégicas para promoção do bem estar de suas populações. Isto inclui a gestão estratégica dos recursos naturais, do meio ambiente e dos biomas. Tal como a infra-estrutura de um modo geral.

03.2.2 - O ESTADO CONSTITUCIONAL SOBERANO DO BRASIL E DA CPLP.

O segundo estado é o estado constitucional ou estado soberano. No nosso projeto, são os 45 estados, se somados nossos estados brasileiros e os da CPLP. São os reinos ou monarquias soberanas que compartilharão a mesma coroa.

Serão representados por uma Mesa de Consciência e Nobreza do Reino, com poder constitucional, composta por deputados, ministros e juízes representantes do povo e representantes das ordens de cavalaria e da nobreza. Na vacância do poder municipal, entram em ação as instituições do poder estadual para suprir as necessidades não atendidas pelo primeiro estado. Cada estado determina a traves da constituição onde começa e até onde vai a sua jurisdição.

Se estima que o planeta tenha de 450 a 750 regiões ou biomas totalmente capazes de ser auto-suficientes e auto-sustentáveis com seus recursos a serviço das populações locais sem necessitar de outros recursos externos para atender as suas estratégias.

03.2.3 -  A UNIÃO DOS MEMBROS DA CPLP SOB UMA ÚNICA COROA.

A coroa é o terceiro estado, regida pela tradição contida das Ordenações Régias, Ordenações do Reino ou Ordenações Afonsinas, onde está compilado:

a) o Direito Luso-Castelhano,

b) o Direito Romano-Germânico,

c) o Direito Greco-Latino e

d) o Direito Judaico-Cristão.

No que todo este direito subsidiário se omita, em última instância está a prerrogativa régia ou majestática do imperador. Funcionou desta forma até 1755, quando o racionalismo do déspota esclarecido e ditador, o secretário de Estado Sebastião Jose de Carvalho e Melo, conde de Oeiras e depois Marquês do Pombal editou a Lei da Boa Razão. Nela ele dava a ultima palavra, sobrepondo-se ao rei e se inspirando nos princípios burgueses das revoluções iluministas.

A coroa se distribui em doze confederações ou regiões geais do império com de dois a oito estados cada. Estas generalidades imperiais servem para facilitar a supervisão as administrações locais e descentralizar o império. Em cada uma deve haver uma Mesa de Consciência e Nobreza do Império para adaptar e aplicar as ordenações de acordo com as necessidades culturais daquela região.

Nestas mesas concorrem as lideranças das Mesas dos estados. Elas podem ser regidas pessoalmente pelo imperador, por um regente, ou por um vice-rei, ou por um governador geral ou por um grão-duque eleito pelas nobrezas regionais. Segundo a vontade do monarca.

03.2.4 - NOTA

Não estou determinando que primeiro, segundo e terceiro estados seja classificado exatamente da forma que eu expus. É possível também compreender os mesmos na ordem inversa, sendo (1°)primeiro a união, (2°)segundo os estados e (3°)terceiro os municípios, ou (1°)primeiro o pontificado ou clero (império ou confederação), (2°)segundo a monarquia, realeza ou nobreza (os reinos ou federações) e (3°)terceiro o povo (repúblicas municipais).

II. SOBERANIA AOS ESTADOS 

(arrecadação 3,2% do PIB)

MEDIDA - 04 

RESTAURAÇÃO DA MESA DE CONSCIÊNCIA E NOBREZA

Se restaura para cada estado uma Mesa de Consciência e Nobreza, se investe com caráter de Assembléia Constituinte a esta Mesa, se investe também com caráter de Côrte Constitucional se investe com Poder Executivo por sobre o estado soberano.

Esta mesa deve funcionar como uma assembléia geral ou assembléia constituinte destes estados. Nesta mesa sentam-se toda a corte representante da nobreza, dos títulos de duques, marqueses, condes e viscondes, e também das principais ordens de cavalaria deste estado (reino). Além destes, também devem ter acento os representantes populares eleitos pelo sufrágio nos principais partidos políticos. Estes representantes eleitos são os juízes, os ministros e os deputados.

O requisito para ser elegível é haver cumprido com pelo menos um mandato de vereador. Os ministros cumprem funções governamentais executivas, os deputados legislativas e os juízes judiciarias. Os demais, apenas como conselheiros consultivos com direito a voz mas não a voto.

MEDIDA - 05 

AUTODETERMINAÇÃO DOS ESTADOS SOBERANOS

Se permite os estados do Brasil e os da CPLP a autodeterminação, se compartilha entre estados e união a soberania nacional, se lega a estes estados a prerrogativa de demarcar suas frações se reserva aos estados a supervisão por sobre as repúblicas municipais.

Esta medida contempla aos movimentos separatistas e não fere os movimentos que já deram soberania aos estados já soberanos. Estes estados devem recolher para sua fazenda estadual a 20% dos impostos que os municípios arrecadaram (4% do total) e repassar 4% para a união (0,8% do total). A autoridade máxima deste estado é o Governador da Guarda Nacional, uma autoridade militar, eleita por comandantes militaresoficiais generais entre todas as forças armadas, auxiliares, militares, ativos, inativos, paramilitares, milícias popular de defesa interesses locais,  reservistas e reformados do estado. O governo é exercido pelo Ministro eleito pelo povo e o Concelho Nacional de Justiça deste estado administra o Poder Judiciário, os tribunais provinciais e as supremas cortes regionais.

MEDIDA - 06 

RESTAURAÇÃO DA GUARDA NACIONAL

Se restaura a Guarda Nacional para centralizar as forças armadas, auxiliares, militares, paramilitares, política de defesa e coordenação de segurança pública integrada.

Esta corporação congrega a todas as diversas forças e corporações armadas militares e paramilitares, inclusive policia e outras milícias legais. A Guarda Nacional é uma força voluntária, não remunerada, com comandantes eleitos pela tropa imediata em todos os níveis, para fazer cumprir com a ordem, as leis em obediência as autoridades estabelecidas.

III. INDEPENDÊNCIA AOS MUNICÍPIOS 

(arrecadação 16% do PIB)

MEDIDA - 07 

RESTAURAÇÃO DOS PODERES POPULARES

Se restauram todos os poderes originais das câmaras municipais, se restauram as repúblicas municipais brasileiras de antes de 1822, se restauram as repúblicas municipais portuguesas de antes de 1910, se restaura o poder executivo das câmaras do tempo dos pelouros, se restaura o poder policial das câmaras do tempo das bandeiras, se restaura o poder judicial das câmaras do tempo das repúblicas municipais.

Passa a câmara de vereadores a ser uma grande academia centralizadora de aprendizado, laboratório, criação, ensino e execução de ciências humanas, sociais, políticas públicas. Toda a sociedade pode e deve se envolver no desenvolvimento e aplicação destas ciências. Também os advogados devem receber formação na câmara para militar em suas varas ou comarcas.

Aqueles que se postularem a ocupar cargos públicos devem receber uma formação para atender as necessidades da população. Também os que desempenharem seu mandato eletivo de vereador deve receber capacitação para desempenhar todas as suas prerrogativas como vereador e suas futuras prerrogativas como diplomata, ministro, embaixador, deputado, promotor, chefe-de-policia, comandante-militar, juiz, sobre-juiz, regedor, corregedor, desembargador ou juiz-supremo.

A academia das ciências sociais, humanas e estratégicas deve ser totalmente controlada pela câmara. Mas a academia das outras ciências exatas e tecnológicas deve ser de interesse privado e estratégico para o processo de industrialização do município. Deve estar ligada a política de expansão de negócios, seja política pública ou iniciativa privada. Conforme as diretrizes dos governos locais.

MEDIDA - 08 

REMUNERAÇÃO E NÃO REMUNERAÇÃO

se veda a Vereadores de serem remunerados,

se veda a nobres de serem remunerados,

se veda a senadores de serem remunerados,

Se remuneram os Deputados pelos seus municípios de origem, se remuneram os Ministros pelos seus municípios de origem, se remuneram os Juízes pelos seus municípios de origem, se institui a obrigatoriedade de todos estes entes haverem sido eleitos pelo menos uma vez pelo voto popular para cumprirem mandato de vereador e receberem a devida capacitação básica de agentes públicos a seguirem carreira política, executiva, diplomática, legislativa ou judicial. Exceto senadores e nobres, que podem ser indicados pela coroa e por ela capacitados.

Considera-se que os senadores e os nobres são ricos e contam com isenção de impostos. Ou seja, está livre para terem negócios familiares e deles tirarem seu sustento, não tendo necessidade de receberem remuneração toda vez que exercerem cargos públicos. Nobres tem a missão de servir a coroa sem receber nada em troca. Seu serviço voluntário a comunidade (que pode ser a traves de cargos públicos comissionados) é a forma com que presta serviço à coroa. Pois se receberem salário pra isto, já não seriam nobres, pois nobres não exercem atividades remuneradas. Apenas trabalho abnegado, austero e altruísta.

Já os vereadores, bons-homens, boas-mulheres e moços e moças-de-câmara são servidores voluntários que servem as administrações locais. Não devem deixar de ser quem já eram na comunidade antes de cumprir com sua missão pública.

Não devem abandonar seu trabalho anterior, por tanto tão-pouco devem receber salário extra para realizar este serviço. O serviço público deve ser austero, abnegado e altruísta. Apenas alguma verba ou reembolsos podem ser lhes feito dentro dos parâmetros das leis locais de cada lugar.

Juízes, sobrejuízes, regedores, corregedores, juízes-supremos, chefes-de-polícia, comandantes-militares, ministros, embaixadores, promotores e deputados já não se enquadram a esta regra de não remuneração uma vez que necessita de dedicação integral ou deslocamento constante a capital pra exercerem sua atividade. Neste caso, podem receber salários compatíveis com sua atividade profissional anterior a carreira pública, além de toda estrutura e conforto necessários para cumprirem com a vênia correspondente a sua missão.

MEDIDA - 09 

AS POSTURAS DEVEM AUTODETERMINAR OS POVOS

Se institui o código de posturas municipal como regente da vida cidadã, se institui poder subsidiário das leis municipais para a república local, se proíbe vereadores a exercerem mais que dois mandatos, se restaura as eleições trienais locais e mandatos de um ano, se permite apenas uma reeleição e se permite segundo mandato de mais três anos a vereadores.

Vereadores não devem exercer legislatura por mais de dois mandatos para obrigar mais cidadãos a serem vereadores e garantir a rotatividade de poder. O vereador pode exercer cargo executivo, no caso do vereador com pelouro e também cargo de magistratura, juiz ordinário, juiz de vara... Vereadores podem chefiar a policia, comandar bandeiras, exercer promotoria em ministério público, presidir estatais ou ser reitor de universidade.

Após a formação de três anos, o vereador pode seguir carreira diplomática, militar, policial, gestão pública ou ministério público. Após ser eleito ministro, pode seguir carreira no Poder Executivo estadual e federal e como Embaixador. sendo eleito deputado, pode seguir carreira legislativa estadual e federal. Com a formação completa de seis anos, pode exercer os cargos de magistraturas, assumir varas e comarcas, juiz ordinário, presidir câmaras de outros municípios como juiz-de-fora e seguir uma carreira como sobrejuiz, regedor, corregedor, desembargador e juiz-supremo estadual e federal.

Todos os ex-vereadores devem integrar as Assembléias Gerais das Mesas de Consciência e Nobreza com direito a voz. O direito a voto deve ser exercido apenas pelos que forem eleitos deputados pelo voto popular. Os ministros devem ser os gestores dos ministérios (estaduais e federais) e governos (estaduais e federais) e também são eleitos. O ministro também pode seguir uma carreira de embaixador em outros estados, cortes ou países. Estes dois, são os poderes políticos, que se diferem um pouco do poder jurídico. Pois estes podem estar filiados a partidos, os outros não.

Os juízes de carreira também são integrantes da Assembléia Geral, e os que forem eleitos para o Concelho Nacional de Justiça devem ser os gestores do Poder Judiciário, cuidando da supervisão das varas, comarcas e tribunais locais e provinciais, das nomeações e transferencias de seus juízes, sobre-juízes, regedores, corregedores e desembargadores. Também cuidam das Supremas Cortes que podem ser regionais ou estaduais e de seus colegiados de juízes supremos. Os juízes, mesmo eleitos pelo voto popular, acabam sendo o mais autônomo dos três poderes. Cabendo aos Concelhos Nacionais de Justiça instituir estudos adicionais para qualificar mais seus quadros e concursos públicos para promoções e preenchimentos de vagas.

A candidatura a vereança ou vereação se dá também por indicação do voto popular. O candidato é antes eleito por sua comunidade como um "bom-homem" (ou "boa-mulher"), então ele começa a sua preparação na Câmara para ser um futuro vereador. Desde já começa seu serviço comunitário nas juntas locais para que conheça toda a realidade municipal. Também integram as juntas locais todos os advogados que militem na localidade e os membros dos senados do patriciado local, caso haja. Só começará o curso de formação de vereador quando este for eleito para tal. A primeira parte da formação, de três anos, exercendo mandato de um ano e os outros dois anos como suplente e a segunda parte da formação, com mais três anos de estudo e mandato.

O bom-homem é um nobre eleito para trabalhar na casa imperial como moço-de-câmara, submetido ao Regimento do Mordomo Mor. Também trabalham na casa imperial outros nobres não titulados e titulados. Os nobres não titulados não estão impedidos de receberem também voto para serem moços-de-câmara.

Mas a nobreza titulada não pode candidatar-se a cargos públicos legislativos. somente os barões podem exercer mandatos de senador. Viscondes, condes, marqueses e duques podem exercer cargos executivos (de forma não remunerada) e até serem eleitos ministros, mas jamais deputados. Cargos judiciais podem ser exercidos por estes nobres titulados apenas se antes de haverem assumido seu título de nobre eles passaram pelos dois mandatos como vereador e iniciado sua carreira de juiz. Aos demais nobres que não forem indicados ou convidados a servir o poder executivo, podem servir igual a comunidade fazendo carreira militar.

IV. O REGIME REVOLUCIONÁRIO DE AVIS

MEDIDA - 10 

PACTO SOCIAL

O regime a ser restaurado é o do "Partido Nacionalista da Revolução de Avis", quando em 1383 a Arraia Miúda (classe trabalhadora, a burguesia da época) aliada a nobreza segundo-gênita e aos frades-menores (templários e franciscanos) lutaram pela soberania nacional e nos levou a ser o maior império do planeta por séculos, a maior potência econômica e bélica, além de ser o primeiro império global da história. Nosso projeto de restauração prevê uma sociedade imperial composta de 300 milhões de almas em duas classes (nobres e oficiais), um PIB anual de 3 trilhões de dólares, um império composto por 12 generalidades regionais pelo planeta, 45 estados soberanos (do Brasil e da CPLP unidos) e 10 mil municípios independentes. Neste regime havia duas classes, segundo a tradição de uma sociedade céltica: 

             A primeira - A NOBREZA ou burocracia. 

Nosso projeto de restauração prevê que nesta classe haja 12 milhões de almas, ou um a cada 25 cidadãos. Sendo reinos com 100 (ducados e marquesados), vice-reinos com 9.900 (condados e viscondados), 01 Senatos do Patriciato Geral com 100 barões (senadores), 100 Senatos do Patriciato Regional com 9,9 mil barões/baronetes (senadores regionais), 10 mil Senatos do Patriciato Local com 1 milhão de comendadores/cavaleiros (senadores locais) entre outros cavaleiros e escudeiros, membros de 315 ordens de cavalaria estaduais e 144 ordens de cavalaria gerais, moços de câmara entre outros oficiais e servidores da burocracia imperial.

Oficiais servidores são nobres. Há três classes de nobreza sem título, sendo a terceira delas um requisito para assumir titularidade de casa nobre. Na primeira ordem estão os servidores, na segunda aqueles que forem reconhecidos nobres por pelo menos uma ordem de cavalaria e a terceira estão os que forem reconhecidos nobres por duas ou mais ordens de cavalaria. Esta terceira ordem de nobreza não titulada inclui também os nobres titulados.

A segunda O OFICIALATO ou burguesia

Nosso projeto de restauração prevê que nesta classe haja 60 milhões de almas. Ou seja, uma a cada 5 cidadãos. Esta será a burguesia, a classe que se errou avaliar que existisse no Brasil. Não existe, o que temos são 20 mil escravocratas, descendentes dos traficantes de seres humanos, sendo 300 deles oligarcas membros de uma elite mundial pouco ou nada identificados com o país. A obra de Jesse Souza nos traz luzes sobre este assunto, nos ajudando a entender como se estrutura o sentimento escravocrata no nosso conservadorismo, que resulta na media salarial mais baixa das Américas para o Brasil e da Europa para os portugueses.

O objetivo é fomentar a industrialização de todos os municípios. O capitalismo se desenvolve a partir da burguesia, que sempre visa a multiplicação do lucro. Este interesse e este processo de revolução industrial deve ser capitalizado para que todas as comunidades locais possam ver suas demandas atendidas. Os empregos na industria são os melhores e o PIB local deve se incrementar melhorando o mercado consumidor, segundo o planejamento estratégico de interesse de cada comunidade local. Não só a industria, mas também os bancos devem ser locais.

Dá uma média de 6 mil industriais por município. Hoje temos menos de 1% dos municípios industrializados muito abaixo das nossas necessidades ou semi-industrializados. E basicamente a nossa industria se concentra em bens de consumo e enriquecimento de alimentos, a serviço do agro-business. Nossa indústria não passa de posições adiantadas das mega-corporações multinacionais para atender mercado consumidor local de alimentos industrializados ultra-processados e maléficos a nossa saúde. Só é assim, por que é mais fácil eles produzirem aqui perto do consumidor que produzirem nas matrizes e exportarem/importarem pra cá. Porém, isto acontece com todo o resto de bens duráveis que o mercado local dispõe. Nossa proposta visa investir em motores e baterias para uma industria de bens duráveis que se desenvolvera muito nos próximos anos. Complementada pela produção de microchips e microcondutores para eletrônicos e informática. Recuperar a industria pesada e começar a produzir aqui tudo que se consome e apenas importar o que não produzirmos ainda ou não for interessante produzir. Investir em toda a estrutura necessária para esta industrialização.

Ao mesmo tempo que se produz, se gera trabalho e renda. Aumentado a distribuição não só de renda, mas também de riqueza. Um mercado consumidor interno surgirá e se ampliará com mais poder de compra e capacidade de absorção desta nova produção, como também uma nova demanda, forçando a roda da economia a girar mais rápido. Foi assim que em poucas décadas qualquer pais que se industrializou virou potência mundial rica e avançada.

Porque a revolução de Avis foi um processo similar. A sociedade portuguesa financiou as navegações pela necessidade de abrir mercados para a manufatura que se desenvolvia e enriquecia as famílias do oficialato formando uma burguesia dentro dos parâmetros da época. A escala desta revolução manufatureira era menor que a revolução industrial inglesa meramente por questões tecnológicas.

A terceira classe - OS ESCRAVOCRATAS ou elite do atraso

Nosso projeto prevê a abolição desta classe, uma vez seja abolida a classe da semi-escravidão, do sub-emprego e do trabalhador análogo a escravidão que viva abaixo da linha de pobreza de mil dólares/euros mensais  ou ouro gr. 16,9190.

A escravidão foi abolida pela primeira vez pelo rei Dom Sebastião em 1570. Este rei acabou desaparecido e a lei desrespeitada. A segunda vez foi abolida pela princesa regente Dona Isabel Cristina em 1888. Com a extinção do regime imperial esta princesa foi banida com toda sua família. O golpe que pôs fim ao regime de Avis, do rei dom Sebastião foi ilegal e o que pôs fim ao império no tempo de Dona Isabel Cristina idem. Estes escravocratas se infiltraram entre a nobreza adquirindo terras e corrompendo a classe política. São eles umas 20 mil almas, sendo 300 deles muito mais ricos que os outros, descendentes daqueles traficantes de seres humanos que ate hoje corrompem o sistema político nacional parasitando do Estado brasileiro para não pagar impostos, ter isenções, renegociações de dividas e rodagens infinitamente favoráveis além de anistias absurdamente onerosas. Que se adaptem ao novo regime (que é o antigo restaurado) ou deixem o país.

A classe não classe - A PROLE ou os aprendizes (proletariado) Nosso projeto prevê mobilidade social uma vez que permite a toda a cidadania que comece e siga uma carreira nos negócios (OFICIALATO) ou no serviço público (NOBREZA).

Nenhuma família deve ter renda inferior a mil dólares/euros ou ouro gr. 16,9190. Assim sendo, deve receber uma compensação de um fundo de renda mínima, uma espécie de imposto de renda negativo até ascenderem a uma faixa de mil a 5 mil dólares/euros ou ouro gr. 84,605 e apenas acima disto começar a pagar impostos.

A classe extinta - A ESCRAVIDÃO, semi-escravidão, sub-emprego, trabalhadores desregulamentados ou análogos a escravidão Assim como a terceira classe deve ser extinta, também esta classe não deverá mais existir.

Os pobres devem ser cada vez em menor número, uma vez que devem ser remediados por projetos e programas de renda mínima e inclusão social.

Também devem ser extintos porque nosso projeto prevê maior valorização do trabalho e economia de pleno emprego. Pobre não deve ser sinônimo de trabalhador. Se o trabalhador é quem faz a riqueza, que também fique com parte dela. Mais que o suficiente para viver dignamente, o suficiente para que não necessite garantias ou programas sociais. Estes programas, direitos e garantias para remediar pobres apenas fazem sentido onde não há pleno emprego, para dar um bem-estar social e incluir os estratos menos favorecidos da economia na sociedade.

A ARISTOCRACIA ou nobreza é a sociedade organizada, são as instituições fortes da nação. São os cidadãos de bem que cuidam e zelam pelo povo e bom andamento do serviço publico. É a classe básica desta sociedade monárquica (e de qualquer monarquia). Quando uma sociedade é organizada e tem suas instituições fortes não é levada por qualquer vento de ideologias estrangeiras ou infiltrações subversivas de interesse de inimigos externos. Não há meios de comunicação que subvertam ordem alguma neste tipo de sociedade.

A aristocracia nada tem a ver com a oligarquia, com quem se antagoniza. Esta confusão foi feita a partir das revoluções burguesas (a revolução gloriosa de 1688, a americana de 1776 e a francesa de 1789) quando passou a se considerar aristocratas os burgueses e os que possuíssem mais riquezas. Formando então novas oligarquias plutocraticas que substituíram a nobreza e a monarquia. Na monarquia as oligarquias estão sob controle e jamais prevalecem. Os ideais da revolução de Avis são exatamente os da classe trabalhadora, os da ARRAIA MIÚDA. Restaurar o Império do Rei Dom Sebastião é fazer uma segunda revolução de Avis, uma revolução classista.

V. IMPÉRIO DO REI DOM SEBASTIÃO

Depois da Revolução do Mestre de Avis ou Revolução de Avis de 1383 a 1385, começou um regime de união social, riqueza, expansão territorial e imperial, navegações, descobertas, novos mercados e demanda. Esta demanda obrigou a modernização da manufatura, o que teria provocado uma espécie de revolução industrial ou manufatureira e o enriquecimento do povo e da nação. Isto começou no século XIV, o que nos alçou a condição de maior potência mundial império global protagonista de progresso e avanços tecnológicos até o século XVI. Acabou quando o império do rei dom Sebastião foi interrompido por uma cilada e o rei foi dado por desaparecido.

No máximo da expansão imperial do rei Dom Sebastião, império construído sob a Cruz da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, sem desembainhar espada incluiu, além do Brasil e Portugal, também toda a África, do Marrocos ate a Etiópia, a Arábia, a Pérsia, as Índias e as Molucas na Tailândia, o Timor na Indonésia e o Macau na China. Além das descobertas africanas e brasileiras, também as do Peru, do Rio da Prata, da Terra Nova, no Canadá, da Califórnia e da Austrália.

Quando haviam sérios planos do rei em investir em uma nova cruzada para conquistar os Santos Lugares, Jerusalém e Palestina, seu tio, rei da Espanha, o conduziu a colaborar em uma questão bélica de interesse espanhol. A questão não passou de uma cilada para se apoderar do trono do sobrinho. E foi isto que aconteceu.

Dom Sebastião, um idealista, foi aquele que em 1570 aboliu a escravidão dos povos das selvas (silvícolas ou gentios), pretos africanos e pretos americanos (ameríndios). Sim, porque a escravidão já não era permitida entre ''índios'' ou africanos cristãos, ele estendeu a abolição também aos não cristãos, os que ainda estavam nas selvas esperando serem capturados e feitos cativos. Este mesmo. Ele ficou desaparecido da batalha de Alcacer-Qibir em 1578 e foi dado por morto. Depois de haver sido sucedido no trono por dois tios clérigos, um por dois anos (dom Henrique, que morreu) e outro por dois meses (dom Antônio, que foi deposto), teve seu trono usurpado ilegalmente pelo outro tio, rei da Espanha (dom Felipe I de Portugal e II da Espanha). Que por sua vez pôs as mãos no seu vasto império e começou um processo de desmanche e transferências de possessões estratégicas a Espanha da coroa portuguesa para a espanhola. Alguns lugares foram abandonados e acabaram perdidos e inúmeras guerras sucederam em outros lugares, inclusive interior do Brasil.

Por esta razão, nasceu um forte sentimento de que o rei, que estava em oculto, poderia retornar e restaurar seu império. Este sentimento se chama sebastianismo. A história oficial o deu por morto. Mas as pesquisas confirmam a sabedoria popular e as infinitas conjecturações do que teria sido o verdadeiro destino do rei. O rei da Espanha era um Habsburgo, e os Habsburgos naquela época eram muito poderosos e ricos. Reinaram sobre vastíssimos impérios e o próprio rei Felipe II da Espanha (e I de Portugal), filho do Imperador espanhola-austríaco e romano-germânico Carlos V, admitiu usurpar o trono luso-brasileiro.

Ele disse que Portugal era direito seu por herança, por compra e por conquista. Por herança porque ele era neto de uma rainha portuguesa e bisneto de rei de Portugal. Por compra porque ele havia corrompido as cortes e comprado com ouro a ''nobreza'' de Portugal, que convocou ilegalmente pra depor Dom Antônio e elege-lo novo rei. E por conquista porque ele se casou com uma infanta portuguesa que estaria também na linha de sucessão.

Na mesma linha deste sentimento que o padre Antônio Vieira escreveu sobre o quinto império, a História do Futuro. O rei teria fugido da batalha e peregrinado ate chegar a Itália, onde teria sido capturado e levado a Roma para ser entregue ao rei da Espanha, que o manteve cativo até avançada idade. Com mais de oitenta anos, ele teria abdicado de seu direito de restaurar seu trono em favor do Condestável do Reino de Portugal, o duque de Bragança. Dom Sebastião o rei idoso e cativo antes de morrer teria ordenado o duque, que veio a ser ''rei'' como Dom João IV a restaurar a soberania e assumir acento no trono de Portugal. sebastianismo foi usado nesta época pra convencer o povo e a corte de apoiar esta restauração como cumprimento da volta do rei encoberto.

Na sequência, haveria por parte deste ''rei'' temporário, ''rei'' não coroado, ''rei'' regente, um juramento de vassalagem e vagância da coroa. Neste juramento a coroa é oferecida a Nossa Senhora da Imaculada Conceição de Maria até retorno do rei Dom Sebastião ou um herdeiro seu da dinastia de Avis. O que naquele tempo se acreditou não existir. Porém, com este juramento também havia uma maldição, que só foi se confirmando e complicando com o passar das gerações ate o dia de hoje. A maldição previa que se o monarca não quisesse devolver a coroa a um herdeiro da casa de Avis, morreriam os seus primogênitos e jamais um primogênito assumiria o trono luso brasileiro. Acontece que existem herdeiros da casa de Avis e jamais sobreviveu primogênito algum da casa de Bragança até 2009, quando o ultimo deles, dom Pedrinho, morreu em um acidente de avião Airbus da Airfrance.

Com isto, o sebastianismo se resume:

MEDIDA - 11 

RESTAURAÇÃO DO PRIMEIRO IMPÉRIO GLOBAL

Na restauração do esplendor máximo do nosso império, o do tempo do rei Dom Sebastião, o que seria equivalente a sua volta.

MEDIDA - 12 

RESTAURAÇÃO DA CASA DE DOM SEBASTIÃO, AVIS

No cumprimento do juramento da imaculada Conceição restaurando no trono um herdeiro de Dom Sebastião da casa de Avis, o que também seria equivalente a sua volta.

MEDIDA - 13 

EXTINÇÃO DA MALDIÇÃO DOS BRAGANÇA

No cumprimento do juramento da imaculada Conceição cessando os efeitos da maldição dos primogênitos da casa de Bragança. Mas ele é muito mais do que isto. É o genuíno e verdadeiro sentimento nacional ou nacionalista luso brasileiro. É uma doutrina espiritual.

VI. IMPÉRIO DA ORDEM DE CRISTO

Providencia Divina.

ENSAIO

No século VII surgiu um forte e violento movimento anti-cristão levando terror e instabilidade a toda cristandade. Foi a fundação de uma terceira grande religião abrahamica, o maometanismo. Eram bárbaros ameaçando a civilização e expandindo seu império por territórios de cristãos. A cristandade era uma comunidade civilizada já. No século VIII, começou uma grande guerra que duraria vários séculos contra os bárbaros. Esta foi chamada de Guerra da Reconquista.

Nela aconteceram cruzadas, se recuperaram territórios dos bárbaros aos cristãos, se recuperou a Terra Santa, surgiram os cavaleiros templários e se estabeleceram os primeiros estados modernos civilizados. Ela durou ate o fim do medievo, no fim do século XIV e seu final marcou o começo da modernidade.

Em Portugal a modernidade e o fim da reconquista teriam chegado antes, nos séculos XII e XIII. Em 1139, nascera um destes estados modernos, o primeiro deles, o reino de Portugal. Ele começou a surgir com uma Cristofania, evento mítico quando Deus transcendente fez um  chamado de um cavaleiro da família de Borgonha para ser rei em Portugal. E acabado com o triunfo da guerra da reconquista em Portugal, no século XIII, com a reconquista do reino do Algarve Da-quem-mar (al-Gaarb al-Andaluz). O fim da reconquista em Portugal significa instalação de um estado moderno, como o que hoje entendemos por estado. É o estabelecimento da civilização. Todos os demais reinos de então eram ainda medievais ou bárbaros, enquanto nos já éramos modernos e civilizados séculos antes.

Conforme eu já disse na apresentação, a família de Borgonha, a qual pertencia cavaleiro da reconquista, o conde e depois rei Dom Afonso Henriques, filho do conde e infante Dom Henrique e neto do rei leonês Dom Afonso, era a mesma família que fundara as ordens de Císter e do Templo. O cristianismo lusitano era tradicionalmente mais ligado aos cristianismos bizantino e céltico do que ao latino-romano. E a ordem do templo era igualmente bastante independente em relação a Roma. Havia uma relação de respeito e submissão a autoridade religiosa, mas em termos culturais, políticos e econômicos, o templarismo tinha vida própria. Os cavaleiros queriam primeiro proteger peregrinos e depois reconquistar os santos lugares da Palestina e Jerusalém, destinos destas peregrinações. Esta ordem, a do Templo surgiu nos séculos XI e XII e foi uma grande potência até ser extinta no século XIV e dar lugar a ordem de Cristo, tida como sua principal sucessora. Acredita-se que foi extinta graças ao grande poder que tinha, rivalizando com o reino da França e com a igreja Católica. Já a ordem de Cristo, era uma iniciativa da coroa portuguesa para dar guarida aos cavaleiros desterrados da França. A continuação do templarismo em Portugal só confirma o caráter de independência que o cristianismo lusitano tinha em relação a Sé. Não quero neste trabalho tecer qualquer tipo de analise do que seria este cristianismo romano ou latino da Sé. Nem o de hoje, nem o tradicional ou o medieval. Apenas quero que se entenda que ser cristão independente dele sem desrespeitá-lo é ser bem diferente do que se entende por ser católico e também do que é ser protestante ou reformista.

O reino de Portugal e a ordem de Cristo, por estas razões, eram muito mais cristãs do que católicas. Mesmo que houvesse reconhecimento e amizade em relação a Santa Sé, o trono e o altar eram independentes de Roma. Nossa monarquia era vassala diretamente de Cristo, muito diferente das demais monarquias medievais que eram vassalas da igreja, inclusive as próprias monarquias espanholas. É importante que este destaque fique claro, para que entendamos o caráter templário cristão da monarquia original do império tradicional luso brasileiro. Esta monarquia se fundou no já citado mito de Ourique. Uma Cristofania, seguida de um milagre e uma batalha. Fundação de monarquia com este caráter cristão não tem igual na história. Ela veio seguida de uma série de profecias que acabaram se cumprindo no decorrer dos séculos ate hoje. Uma das profecias que destacamos são que o nome de Cristo chegou a todos os cantos do mundo e se formou um império de paz sem desembainhar a espada. Outra é que até hoje ainda há doze ramos de descendentes desta linhagem eleita por Cristo para encabeçar seu império.

MEDIDA - 14 

CONVOCAÇÃO DE CORTE PRA ELEGER HERDEIRO

Se convoca uma corte qualificada pra eleger qual dos doze ramos deve encabeçar a casa imperial e unificar a causa da restauração da monarquia. Não há monarquia sem monarca aclamado e não há aclamação sem consenso.

Por tanto é necessário que se organizem encontros de monarquistas pela restauração para debater as pautas do movimento de restauração e construir consensos entre estas pautas. Os assuntos sem acordo devem ser encaminhados para uma corte qualificada decidir. Esta corte deve decidir sobre questões que desunem os monarquistas, como questões envolvendo religião, mas principalmente a questão dinástica. A decisão desta corte deve contar com apoio prévio e irrestrito de todos os monarquistas. Só assim um consenso resultaria em aclamação e a aclamação em restauração.

VII-IMPÉRIO DO ESPIRITO SANTO

Também sobre o sebastianismo pairam uma serie de crenças e algumas doutrinas tradicionais enraizadas na nossa cultura e crença popular. Entre elas, o mileniarismo, o providencialismo entre outras seitas e crendices. É preciso entender que algumas delas até mesmo foram consideradas heresias e outras realmente são hereges. Assim como há incontáveis vertentes diferentes do sebastianismo, formando distintas correntes, algumas novas e outras já esquecidas ou distintas, nenhuma delas em particular podem servir pra definir o que é o sebastianismo.

Mas quero me ater ao providencialismo e ao mileniarismo e as historias e lendas ou mitos que as sustentam. O providencialismo é uma doutrina que entende que toda esta história tem uma origem bíblica e em outras profecias e milagres, eventos fora do período histórico abrangido pela bíblia, mas perfeitamente aplicável a seu contexto. É a idéia de que nosso passado, o que nos trouxe até aqui, foi uma Providencia Divina. Já o mileniarismo seria a doutrina que compreende os eventos futuros, um período de mil anos apocalípticos, previstos como um tempo de paz e triunfo sobre todos os males da existência humana em uma terra paradisíaca transformada pelo poder de um governo pessoal de Cristo ou por seus comissários.

O mileniarismo é muitas vezes tido como uma heresia, e em alguns casos até o é, de fato. Uma vez que dele se inspiram vários movimentos de messianismo político que vemos na história, a maioria falsos messianismos. E não cessarão de surgirem estes falsos Messias, infelizmente. Estes movimentos, seja em torno de um Messias ou algum movimento messiânico ou análogo a ele são realmente hereges uma vez que se tratam de iniciativas ou providencias de homens e não divinas. Pois nosso providencialismo divino tem origem bíblica, quando o profeta Daniel interpretou o sonho do rei Nabucodonosor (II, da Caldeia). Neste sonho ele descreveu e interpretou o seu império, neobabilônico ou caldeu, como sendo o primeiro e uma serie de outros que o sucederam ate um quinto império. depois deste quinto, viria um império formado por uma grande pedra "cortada não por mão de homem". Este império divino, é o do Espirito Santo, que o sucederá e destruirá qualquer império mundano. Por tanto, não depende de mão de homem, mas sim de providencia divina. Além de se tratar do Reino de Deus, quando este vier até nós ainda nesta terra, já em tempos de apocalipse.

Nosso movimento nada tem a ver com tais heresias. Elas se dão por uma confusão histórica que se fez do Quinto Império com o Império do Espirito Santo que teólogos no decorrer dos séculos entenderam se tratar de Portugal ou do Brasil. O Quinto Império não é um reino com unidade política. A bíblia explica que se trata de um império composto por vários reis, todos desunidos. Outro sonho, o de Daniel, combinado com o de Nabucodonosor nos faz entender que este império se trata de entre sete a onze reinos. Mas uma coisa é certa sobre ele, que se fundou na Cristofania de Ourique em 1139, quando o Nosso Senhor levantou um rei para nosso povo. Este quinto império não foi extinto com a queda do rei Dom Sebastião. Ele perdura até hoje, se trata do governo mundial e está sob tutela de outra monarquia. Nossa missão não é restaurar o quinto império, mas sim restaurar nossa monarquia para lutar até recuperar nosso protagonismo e hegemonia sobre ele. E isto é o que devemos fazer em preparação para os eventos que devem marcar a descida do Império do Espírito Santo sobre nós. Nós somos o exército do cordeiro na guerra apocalíptica do Harmagedom. Precisamos nos opor ao domínio que o exército da besta vem exercendo sobre o governo mundial e derrotá-lo. Está no nosso caráter, no nosso mito fundador, o nosso DNA.







SIMPATIZA COM UNIDADE E RESTAURAÇÃO 
DA MONARQUIA TRADICIONAL (1532-1822) 
DO POVO, PELO POVO, PARA O POVO. 

COM  A  CASA REAL IMPERIAL PONTÍFICE AVÍS TRASTÂMARA – FAMÍLIA LISBOA.

Então colabore conosco precisamos fortalecer o V Império Cristão Templário!

O POUCO SE TORNARÁ O BASTANTE

CAIXA ECONOMICA FEDERAL:

Agência - 0508

Operação: 013

(Por se tratar de uma conta poupança).

Conta: 00013533-3

Titular: Antonio Cezar dos Santos Lisboa.

São Gabriel-RS, CEP: 97300-000.

Comentários

SEBASTIANISTAS - FAMÍLIA LISBOA

S. A. R. I. DOM JOSÉ DAVID ALVES LISBOA (IN MEMORIAM) SOBERANO DA SERENÍSSIMA CASA REAL E IMPÉRIAL DE AVIS - TRASTÂMARA - LISBOA DA SAGRADA DINASTIA DE AVIZ OU AVIS

O DOCUMENTO REAL OFICIAL JURADO 1646

DEFESA PÚBLICA DA FAMÍLIA REAL E IMPERIAL DE AVIS-TRASTÂMARA LISBOA, DEFESA DE DIREITO HISTÓRICO, PODER TRADICIONAL, PODER SIMBÓLICO E DIREITO SIMBÓLICO E CULTURAL